Meu nome é Perséfone
E eu sou a amada filha
De minha amada mãe.
Um dia, a roda do destino
Girou e Plutão apaixonado
Saiu do útero da terra
E me raptou.
Meu grito ecoou, o chamado:
-Mãe...Mãe...
Apenas Hécate pôde ouvir.
Chorei por minha Mãe
Que chorou tanto por mim.
Por nove dias e noites,
Ela errou sem saber
O meu paradeiro.
E o que estava inteiro,
Partiu-se em metades.
-Mãe...Mãe...Saudade...
Minha Mãe cruzou
Seus braços de flor.
A terra dormiu e quase
Não acordou.Nada havia,
Nem folha, nem fruto,
Nem o nosso belo amor.
Frio e desolação no
Coração de uma mãe
Sangrando por sua filha.
Minha Mãe deixou seu reino,
Saiu do Olimpo.
(Mãe...Te sinto...)
Nada havia mais,
Apenas uma mulher
Sem paz.
Um dia,
Provei da româ...
E o amanhã
Aconteceu em segredo.
Perdi tudo
E até o medo.
Descobri minha morada.
O inferno era o meu lugar.
Com Plutão, tornei-me
A mulher amada.
Com Plutão, aprendi a amar.
Fui sua rainha, sua mulher,
Sua papoula.
Com ele, beijos de eternidade.
Saudade de Hera
Por seis meses.
Minha vida pela metade.
Seis meses, sou primavera.
Semeio a terra.
Minhas flores e frutos
Brotam em alegria,
À beira da paz,
Em bela poesia.
Ao lado de minha Mãe,
Sou a beleza em gestação.
Veja com seus próprios olhos,
A natureza em canção.
Mas sinto a angústia
Da solidão...
Meu amado...Plutão...
Preciso voltar...
E quando volto
Para as entranhas de Gaia,
O frio raia e beija a terra,
O monte, o mar e a serra.
Estou nos braços de meu rei
E senhor nas profundezas
Obscuras do amor.
E tudo que começou
Em dor, tornou-se
Sangue em minhas veias,
Melodia e canto.
É o encanto da escuridão.
É a paixão,é a paixão.
Nos braços de meu amado,
Estou no tempo perdido
No tempo.
Nos braços de meu amado,
O amor também é sagrado.
Seis meses de saudade
Do sorriso de minha Mãe.
Lá fora...O vazio...
A terra sem cio.
Aqui dentro, o calor.
O meu esplendor.
Sou a rainha dos infernos.
A senhora das estações.
O amor de minha Mãe.
Nosso imortal elo
Supera a eternidade e
O tempo.[E o mistério
Dos mistérios.
Nós duas somos a revelação.
Quem quiser ver que abra
Seus olhos e o coração.
Meu nome é Perséfone
E eu sou a amada filha
De minha amada Mãe.
Sou a guardiã de um
Grande segredo. Se
Você não descobriu
É porque ainda é cdo.
Eu sou amor verdadeiro,
A conciliação, a história e
A fertilidade.
Eu sou o que não está escrito,
Eu sou o mito e a realidade.
Eu sou a prova real que o
Amor é sagrado,
Um dia saberás...
Um dia serás iniciado...
Karla bardanza
E eu sou a amada filha
De minha amada mãe.
Um dia, a roda do destino
Girou e Plutão apaixonado
Saiu do útero da terra
E me raptou.
Meu grito ecoou, o chamado:
-Mãe...Mãe...
Apenas Hécate pôde ouvir.
Chorei por minha Mãe
Que chorou tanto por mim.
Por nove dias e noites,
Ela errou sem saber
O meu paradeiro.
E o que estava inteiro,
Partiu-se em metades.
-Mãe...Mãe...Saudade...
Minha Mãe cruzou
Seus braços de flor.
A terra dormiu e quase
Não acordou.Nada havia,
Nem folha, nem fruto,
Nem o nosso belo amor.
Frio e desolação no
Coração de uma mãe
Sangrando por sua filha.
Minha Mãe deixou seu reino,
Saiu do Olimpo.
(Mãe...Te sinto...)
Nada havia mais,
Apenas uma mulher
Sem paz.
Um dia,
Provei da româ...
E o amanhã
Aconteceu em segredo.
Perdi tudo
E até o medo.
Descobri minha morada.
O inferno era o meu lugar.
Com Plutão, tornei-me
A mulher amada.
Com Plutão, aprendi a amar.
Fui sua rainha, sua mulher,
Sua papoula.
Com ele, beijos de eternidade.
Saudade de Hera
Por seis meses.
Minha vida pela metade.
Seis meses, sou primavera.
Semeio a terra.
Minhas flores e frutos
Brotam em alegria,
À beira da paz,
Em bela poesia.
Ao lado de minha Mãe,
Sou a beleza em gestação.
Veja com seus próprios olhos,
A natureza em canção.
Mas sinto a angústia
Da solidão...
Meu amado...Plutão...
Preciso voltar...
E quando volto
Para as entranhas de Gaia,
O frio raia e beija a terra,
O monte, o mar e a serra.
Estou nos braços de meu rei
E senhor nas profundezas
Obscuras do amor.
E tudo que começou
Em dor, tornou-se
Sangue em minhas veias,
Melodia e canto.
É o encanto da escuridão.
É a paixão,é a paixão.
Nos braços de meu amado,
Estou no tempo perdido
No tempo.
Nos braços de meu amado,
O amor também é sagrado.
Seis meses de saudade
Do sorriso de minha Mãe.
Lá fora...O vazio...
A terra sem cio.
Aqui dentro, o calor.
O meu esplendor.
Sou a rainha dos infernos.
A senhora das estações.
O amor de minha Mãe.
Nosso imortal elo
Supera a eternidade e
O tempo.[E o mistério
Dos mistérios.
Nós duas somos a revelação.
Quem quiser ver que abra
Seus olhos e o coração.
Meu nome é Perséfone
E eu sou a amada filha
De minha amada Mãe.
Sou a guardiã de um
Grande segredo. Se
Você não descobriu
É porque ainda é cdo.
Eu sou amor verdadeiro,
A conciliação, a história e
A fertilidade.
Eu sou o que não está escrito,
Eu sou o mito e a realidade.
Eu sou a prova real que o
Amor é sagrado,
Um dia saberás...
Um dia serás iniciado...
Karla bardanza
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