Pousei a boca na lua
E senti o sabor das estrelas:
Uma a uma desmanchou-se
Em flor.
Contemplei.
Minha alma árida
Abriu-se em um olho d’água.
Alimentei-a com luz em
Plenitude, com esperança
E com a minha própria
Redescoberta.
Surpreendi o meu olhar
Com desafios e mares
Sem fundo.
Mergulhei em meu próprio
Coração, flui em minhas
Paisagens sem início e fim.
Vaguei despedaçada
Até encontrar a porta aberta
E senti o sabor das estrelas:
Uma a uma desmanchou-se
Em flor.
Contemplei.
Minha alma árida
Abriu-se em um olho d’água.
Alimentei-a com luz em
Plenitude, com esperança
E com a minha própria
Redescoberta.
Surpreendi o meu olhar
Com desafios e mares
Sem fundo.
Mergulhei em meu próprio
Coração, flui em minhas
Paisagens sem início e fim.
Vaguei despedaçada
Até encontrar a porta aberta
Abri-a.
Um vale cheinho de margaridas
Calou o meu olhar no além de mim.
Era a minha vida refugiada
Dentro de mim.
Karla Bardanza
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