Quadro de Ann Farrelli
A explosiva descoberta me arrancou
Os olhos, me esfolou viva.
Não há sossego nem ilusão.
O amor na impossibilidade é quase
Inocência, é um lírio se debruçando
Sobre o amanhã:
Pode ser sempre na efemeridade
Do nunca.
Distribuí esperanças propensas
A naufrágios. Esperei longas noites
Na profunda escuridão do medo.
Enraizei em luares e cometas, contei
Todos os planetas retrógrados de
Meu mapa astral, li mais astrologia,
Acariciei mistérios.
A poesia veio mansa no descompasso
Do sentir.
Guardo nos olhos motivos para partir
E parto sem rumos e aos pedaços,
Sofrendo todos os abraços que não foram
Escritos para a minha personagem.
A explosiva descoberta me arrancou
Os olhos, me esfolou viva.
Não há sossego nem ilusão.
O amor na impossibilidade é quase
Inocência, é um lírio se debruçando
Sobre o amanhã:
Pode ser sempre na efemeridade
Do nunca.
Distribuí esperanças propensas
A naufrágios. Esperei longas noites
Na profunda escuridão do medo.
Enraizei em luares e cometas, contei
Todos os planetas retrógrados de
Meu mapa astral, li mais astrologia,
Acariciei mistérios.
A poesia veio mansa no descompasso
Do sentir.
Guardo nos olhos motivos para partir
E parto sem rumos e aos pedaços,
Sofrendo todos os abraços que não foram
Escritos para a minha personagem.
Karla Bardanza
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