Deixo as flores evaporarem:
Minha pele é apenas um papel
Em branco quando escreves
Todo o desejo nas linhas eternas
Do meu corpo cheio de horas ditosas.
Morremos juntos com tanto
Desvario emprestando sussurros
As velas, afagando o momento
Com palavras sem letras, com
Força e transcendência.
Como deuses à beira do precipício,
Saltamos para o infinito abismo,
Molhando a noite, profanando
O amor que é apenas nada e
Pensamento esquecido.
Queremos todos os mares, todos
Os ventos, todas as coisas perfeitas
Que o prazer sanciona e define.
E apenas assim, entendo o que
Sou quando não sou quem sou
E esta intensidade me basta.
Karla Bardanza
Um comentário:
Karla,
Os teus momentos me fascinam. Somos mais queremos mais.
És um fonte inesgotável de talento.
bj
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