A rua é de seda
E ela desliza em seu kimono
E olhar de flor de cerejeira,
Andando com a cabeça nas
Profundezas ignoradas de sua
Delicadeza.
E quando passa, a lua borda
Estrelas e chama Kuan Yin
Para abençoar os canteiros
De flores, o Lótus deitado
Na água, as pedras e todas
As suas irmãs.
Ela é a energia compassiva
E receptiva, o sagrado feminino,
A beleza que me habita e que
Dorme em mim.
Antes do verbo, eu era imortal.
Paria a vida, acolhendo tudo
Em meu útero eterno de luz.
Antes, você podia me ver com
A dimensão do eterno.
A rua é de seda e juntas vamos
Em direção ao todo intemporal,
Levando nada além da nossa
Própria divindade, das pétalas
E do vento porque somos o
Que está guardado no tempo
Fora do tempo, no infinito
Silencioso da alma.
Karla Bardanza
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