Pergunte as montanhas
onde estão todas as árvores,
todas as flores, todas essa diferença
que se destrói na descrença nossa de cada dia,
apenas para plantar esse negócio chamado de progresso.
Os céus estão arranhados
pelos arranha-céus, estrelas estão despedaçadas
no fundo do mar sujo de desespero, rios correm
afogados: nada respira além do inútil erro.
Gelos pingam,partem-se,perdem-se.
Seres morrem nos braços abertos de Ceres.
Qual o sentido do insentido?
Por que precisamos morrer o que está vivo?
Por que deixar a vida viver de morte é compulsivo?
Karla Bardanza
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