Meus olhos cinzas
E desabitados
São gaivotas sem
Asas e rumo
Vagando pelo
Avesso do destino.
Em mim
O sabor
Do desgosto,
A torpe desilusão
Da certeza.
Em mim
A delicadeza
Da morte
E o saber
Transfigurado
De dor.
Meus olhos sabem
Quem me matou.
E eles morreram
Antes de meu
Corpo...E eles
Morreram com
A tua feliz traição.
E fui
Morrendo
Com a tua
Assombrosa
E
Desmedida
Alegria...
E fui
Morrendo
Dia após
Dia ...
Meus olhos sabem
Quem me matou.
Nada mais
Careço de ver.
Onde estou,
As trevas são
Companhia.
Nada ouço
Salvo as preces
Soluçantes
E gemidos.
Nada mais
Preciso.
Meus olhos sabem
Quem me matou.
Agora cumprem
Seu tempo
Fora do tempo
E expiram lentamente
A agonia
Da mente magoada.
Deitada ao
Lado do meu corpo no
Horizonte,
Sou sombra
Em abismo.
E eles – apenas eles-
Sabem quem
Me matou.
E eles –apenas eles-
Sabem quem fui
E o que sou.
Meu olhos sabem
Quem me matou...
Karla Bardanza
E desabitados
São gaivotas sem
Asas e rumo
Vagando pelo
Avesso do destino.
Em mim
O sabor
Do desgosto,
A torpe desilusão
Da certeza.
Em mim
A delicadeza
Da morte
E o saber
Transfigurado
De dor.
Meus olhos sabem
Quem me matou.
E eles morreram
Antes de meu
Corpo...E eles
Morreram com
A tua feliz traição.
E fui
Morrendo
Com a tua
Assombrosa
E
Desmedida
Alegria...
E fui
Morrendo
Dia após
Dia ...
Meus olhos sabem
Quem me matou.
Nada mais
Careço de ver.
Onde estou,
As trevas são
Companhia.
Nada ouço
Salvo as preces
Soluçantes
E gemidos.
Nada mais
Preciso.
Meus olhos sabem
Quem me matou.
Agora cumprem
Seu tempo
Fora do tempo
E expiram lentamente
A agonia
Da mente magoada.
Deitada ao
Lado do meu corpo no
Horizonte,
Sou sombra
Em abismo.
E eles – apenas eles-
Sabem quem
Me matou.
E eles –apenas eles-
Sabem quem fui
E o que sou.
Meu olhos sabem
Quem me matou...
Karla Bardanza
Nenhum comentário:
Postar um comentário