Contemplo a poesia brusca e súbita
De tuas mãos.Sinto o infinito em fios
Tramados nas tuas palmas.Linhas que
Chegam em algum lugar e partem de
Teu silêncio.Esplendor doloroso são
Tuas mãos de luta, de fantasia e luz.
Juntas com as minhas constroem
Formas no escuro, esculpem flores
De vento.Tuas mãos são o meu rude
Lamento.Sinto o teu toque, cordas
Eternas em meu corpo.Melodia de
Amor multiplicando a memória do
Infinito.Plenitude de desmedida cor.
Ah...tuas mãos afagando minha
Imaginação, perfumando meu
Destino, arando os meus sonhos,
Surpreendendo-me por entre as
Nuvens de pipas e doces tulipas.
Tuas mãos costurando nossas
Estradas com manhãs enluaradas,
Plantando miosótis em minhas aléias.
Tuas mãos-acalanto de uma vida
Inteira.Mundo de encanto na soleira
De meu ser, formoso florescer...
Tuas mãos – vejo-as em eternidade
Em perpétuo mosaico, despertando-me
Para a delicadeza da redescoberta
De amar-te, de amar-me, de amar.
Karla Bardanza
De tuas mãos.Sinto o infinito em fios
Tramados nas tuas palmas.Linhas que
Chegam em algum lugar e partem de
Teu silêncio.Esplendor doloroso são
Tuas mãos de luta, de fantasia e luz.
Juntas com as minhas constroem
Formas no escuro, esculpem flores
De vento.Tuas mãos são o meu rude
Lamento.Sinto o teu toque, cordas
Eternas em meu corpo.Melodia de
Amor multiplicando a memória do
Infinito.Plenitude de desmedida cor.
Ah...tuas mãos afagando minha
Imaginação, perfumando meu
Destino, arando os meus sonhos,
Surpreendendo-me por entre as
Nuvens de pipas e doces tulipas.
Tuas mãos costurando nossas
Estradas com manhãs enluaradas,
Plantando miosótis em minhas aléias.
Tuas mãos-acalanto de uma vida
Inteira.Mundo de encanto na soleira
De meu ser, formoso florescer...
Tuas mãos – vejo-as em eternidade
Em perpétuo mosaico, despertando-me
Para a delicadeza da redescoberta
De amar-te, de amar-me, de amar.
Karla Bardanza
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