Quando pesa o céu e as estrelas dormem em
meus olhos, sou a rainha da minha própria chuva.
Lágrimas são iguais a mim quando o infinito
é negro e a dor alonga a poesia.
Ouço a angústia sangrar enquanto sento
entre o ódio e uma flor.Mas sorrindo sempre,
ninguém sabe, ninguém vê a minha dor.
Quando todas as luas me odeiam, arrasto versos,
faço um buquê de musa morta e fecho a porta
de meu coração escondida com a agonia amordaçada
em minhas mãos.
Karla Bardanza
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