Teus olhos cobertos de vapor
sobem em mim sem licença
e anistia quando eu corro
vestida de desejo e poesia
pelas ruas amantes de um céu
eterno e distante.
Teus olhos saciam minha
sede de um amargo mar,
de um gozo preso em minha
garganta e me fazem enlouquecer
e me acordar.
Teus olhos são a sombra que
não me estranha ou olvida.
Teus olhos, Amado, talvez
sejam a própria vida.
Karla Bardanza
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