Quando as flores morrem em manhãs de poesia,
Abro as minhas mãos para o vento destruidor,
Tecendo sortilégios, vivendo de desejo e magia
Em jardins cansados que desconhecem o amor.
Minhas tênues asas rasgam a minha rota fantasia,
Quando vejo o que pode ser um lírio galanteador.
Às vezes morro com tanta classe, desatando o dia,
Enquanto o que me penetra é independência e calor.
Renasço sempre depois do prazer pleno e perfeito,
Gostando tanto dessa liberdade de ser borboleta,
Quando tudo posso, tudo quero, preciso e aceito.
Meu vôo é sem amanhã, é frágil como uma violeta.
A vida nunca está contida nos meus olhos e peito,
Ela escorre descompromissada na minha ampulheta.
Karla Bardanza
2 comentários:
Karla,
Mais que um hino!
belo.
bj
Registrando minha presença por aqui.
Te reverencio Karla Bardanza, tudo que escreves é lindo lindoo!!!
Beijinhos Mágicos!!!
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