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QUANDO O MARUJO NÃO OUVE A SEREIA



Se eu esperar para encontrar a resposta,

Essa que escondestes nas portas do mar,

Perderei o caminho e todas as apostas

Apenas por um pouco de vinho e luar.



Se tento acreditar, meu navio naufraga

Em mares sem azul ou mesmo areia.

Estou ancorada no cais que embriaga

Quando o marujo não ouve a sereia.



Não consigo içar as velas desse tempo.

Estou presa na vã espera da amargura

Que não segue os cabelos do vento,



E desconhece os apelos da doce candura.

Digas, meu senhor, ouves o meu lamento

Ou tudo isso morrerá na noite escura?



Karla Bardanza



2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei!!!

beijinho.
Isa

Karla B disse...

Oi Isa!

Obrigada pelo comentário.

Beijo

Karla Bardanza