Porque é sempre mais eternidade agora,
nas palavras quase desmanchadas pela hora,
na pétala rosa sem delicadeza de mim
quando desmorro nos limites do jasmim.
Porque o infinito é mais esperado
acima do sonho, do céu exilado
pela noite que suspira com fome
quando despedaço o desejo sem nome.
Eu quase perdi a lua perversa
no silêncio abissal que me inunda,
nesta luxúria amante doce e fecunda.
Pois a volúpia acordou minha alma diversa,
escondida pelo tempo ainda tão peregrino
quando dancei no teu corpo bailarino.
Karla Bardanza
3 comentários:
Boa noite Karla! linda imagem aliada às suas sábias palavras que enfim é um lindo poema.
Cumprimentos da seguidora e amiga Luciana.
Gostei da sonoridade e da poesia do teu soneto.
Parabéns!
Obrigada Luciana e Marly pelos comentários bacanas.
Super beijo
Karla B
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