Enquanto o corpo dorme,
a alma sonha liberta,
ultrapassando o real,
abrindo os olhos da mente
para o todo
inalcansável.
O infinito morrer
noturno desdobra-se
para além desta breve
dimensão, navegando
de olhos fechados todas nuvens,
todas as paisagens.
A noite tece calada
os labirintos que a alma cruza
adormecida, brincando com os fios de prata
que prendem a vida
que prendem a vida
a todas as imagens.
As portas surreais
cheias de signos e símbolos
diluem-se em enigmas
e mais uma vez de olhos fechados,
pode-se ver a eternidade
do passado e do futuro
no presente.
Karla Bardanza
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