Quadro de Tara Juneau
Clara escuridão,
jogos para viver.
Doce perversão
ou
complexo prazer?
Olhos quase cegos,
fetichismo e desejo,
Id e Ego
num conflituoso beijo.
Mãos atadas,
possível desvio,
loucuras tão sagradas,
complicado cio.
Caem as verdades,
as roupas e os véus.
Cada (a)normalidade
tem o seu próprio céu.
Chicote e vela.
Látex e algemas.
A dor é sempre bela,
a submissão tão suprema.
Karla Bardanza
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