exposto as suas próprias
fraquezas,
isso é.
O desalento
é o tempo mudo,
as coisas que não são
transitórias,
o azul sempre azul,
absoluto
e
distante dos meus contornos.
Como um gerânio
guardado nas sombras,
ressuscitando
com a luz que entra
pela janela,
isso é.
A dor e a verdade
são todas e minhas
quando as pétalas
se abrem
buscado o impossível e
toda a luz não cabe
no agora.
Como um gerânio
tentando ser alegre,
isso é.
E o que ainda me conforta
é a minha audácia,
é a minha coragem
de amar isso
que ainda insisto
em chamar de amor.
em chamar de amor.
Karla Bardanza
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