Parou e finalmente olhou-se pela primeira vez:
"Espelho, espelho meu,
existe alguém mais feia do que eu/"
Precisava culpar-se, achar suas imperfeições.
Vasculhou seu rosto, seus grandes olhos milagrosos,
cada pelo, cada poro, cada parte de seu corpo
que lhe fazia ser ela mesma.
que lhe fazia ser ela mesma.
Olhou-se exaustivamente até encontrar a sua singularidade.
Percebeu que tanto a beleza quanto o defeito
estão nos olhos de quem vê.
Percebeu que tanto a beleza quanto o defeito
estão nos olhos de quem vê.
"Espelho, espelho meu,
será que posso ser reduzida a um clichê?
será que posso ser reduzida a um clichê?
Karla Bardanza
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