Angústia arranha minhas entranhas
Sou essa nova estranha a mim mesma
E nada pode mais matar-me,nada mais
Teu olhar a incriminar,arma no peito
Não ouço não compactuo não te vejo
Não serei cúmplice de minha própria dor
Viajo pelo meu ventre sem culpa e desamor
Sou o que sou e se sou, assim deve ser
Deram-me uma vida, resta é viver e vivo
Além do bem do mal, do que se possa dizer
Sou alguém e ninguém pode contradizer
o que sou porque não amo mais você
E não te amo porque descobri algo perdido
E nisso encontro refúgio e uma certeza
Minha vida tem sido esse eterno espanto
Desde que entendi que o amor é surpresa
Ou talvez mais do que apenas um encanto
Quantas vezes eu dizendo sim e dentro de mim
Um não violentando-me,rasgando esse sim
Agora é o fim, terminou,o anel era de vidro
e se quebrou,o amor que eu tinha por ti
era muito mas você sempre foi desabrigo
Encontro minha verdade,ergo-me, brigo
Chega disso que foi,chega de mentir
Sinto, sinto, terminou,é o teu fim.
Karla Bardanza
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