Desço pela tua garganta culposa,
Rasgando tuas abissais palavras
Em vão
O céu dorme, as sonatas se multiplicam.
Todas as luas me ignoram, tudo é infinito
E intangível.
O coração invisível inocula tanto veneno:
Um tempo fora do tempo já esqueço.
Quando o sol foi ameno? Quando tua mais
Profunda pele foi vento e mar?
Fecho meus olhos cobertos de vapor.
Morrem as garras de vidro, as nuvens
Quebram, a queda é tão leve, o sonho
Foi tão pequeno e breve.
O horizonte é de sal e cobre.
Do que guardo de teus olhos em mim,
Quase nada é nobre. Talvez as belezas
Não sabidas, talvez todas as vidas que
Encantam o nevoeiro e o frio.
E cada vez mais desço: uma queda
Para o alto de onde salto sem rede
E nem magia entre a minha dor e
A tua pouca poesia.
Karla Bardanza
Rasgando tuas abissais palavras
Em vão
O céu dorme, as sonatas se multiplicam.
Todas as luas me ignoram, tudo é infinito
E intangível.
O coração invisível inocula tanto veneno:
Um tempo fora do tempo já esqueço.
Quando o sol foi ameno? Quando tua mais
Profunda pele foi vento e mar?
Fecho meus olhos cobertos de vapor.
Morrem as garras de vidro, as nuvens
Quebram, a queda é tão leve, o sonho
Foi tão pequeno e breve.
O horizonte é de sal e cobre.
Do que guardo de teus olhos em mim,
Quase nada é nobre. Talvez as belezas
Não sabidas, talvez todas as vidas que
Encantam o nevoeiro e o frio.
E cada vez mais desço: uma queda
Para o alto de onde salto sem rede
E nem magia entre a minha dor e
A tua pouca poesia.
Karla Bardanza
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