Observo teus rituais de prazer,
invocando o que sempre foi,
clamando pela semente,
pela folha, pela flor
que desabrocham em perfeito amor
e perfeita verdade.
A Amada Lua
em sua triplicidade está
onde ninguém pode ver:
carrego-a com devoção
e não vejo apenas este agora.
Para além deste real,
há mundos suprassensíveis,
há aquela que sempre me terá.
O caminho leva-me
para um encontro
com a minha própria magia
e esplendor.
Deslimito-me deste arcabouço,
entrando em tua dimensão,
porque esta é a Arte.
O tempo é cerimonial:
liberto-me arrebatada.
E no limiar desta Gnose,
tenho tudo
porque sou
sagrada.
Karla Bardanza
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