Tão serena,
ela ergue-se no horizonte
e deixa-se levar
em prazer e torpor...
Fecha os olhos
e sorri,
imaginando o amor...
Ardendo em busca
do invisível beijo,
lembra apenas
que o pensamento é desejo...
Lenta e quieta,
contenta-se em solidão,
alegra-se sem coração...
E bem ali,
sem qualidade ou emoção,
ela se perde em
seu próprio poder...
E à beira de si mesma,
provoca o seu mais novo
silencioso prazer.
Quando termina,
abre os olhos em encanto
e calada, guarda mais
este segredo pelas
dobras da madrugada...
Karla Bardanza
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