Senhora, meus olhos sem destino
Vagam sem luz e voz em desatino.
E morrem sem formosura, sem flor,
No mar cego e trôpego de meu calor.
Ó olhos meus onde estará ela que não
Vem à janela iluminar-se em esplendor?
E eu que me perco em sofrimento, sou o
Vento que beija teus cabelos, Senhora.
Sou a imorredoura brisa que abraça o
Teu céu, sou o teu cativo jogado ao léu.
Ó olhos meus onde estará ela que não
Vem à janela iluminar-se em esplendor?
E já que o amor não me sorri, já que não
Posso possuir esta bela delicadeza, erro
E sou errante vagando em desilusão, em
Desterro,cego em meu coração de dor.
Ó olhos meus onde estará ela que não
Vem à janela iluminar-se em esplendor?
Karla Bardanza
Vagam sem luz e voz em desatino.
E morrem sem formosura, sem flor,
No mar cego e trôpego de meu calor.
Ó olhos meus onde estará ela que não
Vem à janela iluminar-se em esplendor?
E eu que me perco em sofrimento, sou o
Vento que beija teus cabelos, Senhora.
Sou a imorredoura brisa que abraça o
Teu céu, sou o teu cativo jogado ao léu.
Ó olhos meus onde estará ela que não
Vem à janela iluminar-se em esplendor?
E já que o amor não me sorri, já que não
Posso possuir esta bela delicadeza, erro
E sou errante vagando em desilusão, em
Desterro,cego em meu coração de dor.
Ó olhos meus onde estará ela que não
Vem à janela iluminar-se em esplendor?
Karla Bardanza
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