Preciso arrumar a vida.
Guardar as memórias
Num baú, só para abrir
De vez em quando para
Eu morrer de tanto rir...
Preciso arrumar, jogar
Fora o que não serve,
Colocar tudo em belas
Prateleiras apenas para
Enfeitar os meus dias
Que às vezes são tão
Cinzas e sem sintonia...
E bem ali com a vida
Olhando para mim, eu,
Quem sabe, talvez ache
E encaixe os pedaços de
Mim que faltavam ou que
Perdi ao longo dos anos,
Dos desacertos e enganos.
Agora poderei encontrar
Os sonhos que perdi na
Poeira da sobrevivência
E também o Meu Deus
Interno, adormecido pela
Pela minha falta de visão
E talvez pela própria ciência.
Espero reencontrar o que de
Mim esqueci. Um pouco do
Ontem tão essencial que me
Faz constantemente lembrar
De que deixei de ser um sujeito,
E tornei-me um objeto de mim
Mesma...Um indefinido algo
Perdido entre o que fui e que
Sou...Entre o que há e passou.
E assim o que de mim ficou,
Talvez possa ser recuperado.
Com tudo organizado lá no
Fundo do que me habita, eu
Fico novamente inteira.Com
A vida em prateleiras, eu me
Liberto do que não mais me é
Relevante e ai poderei olhar
Tão mais adiante...Já posso
Sentir o cheiro de limpeza.
Já posso perceber minha tão
Nova e diferente delicadeza.
Um lugar para cada coisa,
Cada coisa em seu lugar...
Com a vida em prateleiras,
Vou por dentro acordar...
E vou fazer tudo diferente.
Vou plantar magnólias,
Vou ouvir minha voz,
Vou escrever uma outra
Nova história...Vou voar.
Karla Bardanza
Guardar as memórias
Num baú, só para abrir
De vez em quando para
Eu morrer de tanto rir...
Preciso arrumar, jogar
Fora o que não serve,
Colocar tudo em belas
Prateleiras apenas para
Enfeitar os meus dias
Que às vezes são tão
Cinzas e sem sintonia...
E bem ali com a vida
Olhando para mim, eu,
Quem sabe, talvez ache
E encaixe os pedaços de
Mim que faltavam ou que
Perdi ao longo dos anos,
Dos desacertos e enganos.
Agora poderei encontrar
Os sonhos que perdi na
Poeira da sobrevivência
E também o Meu Deus
Interno, adormecido pela
Pela minha falta de visão
E talvez pela própria ciência.
Espero reencontrar o que de
Mim esqueci. Um pouco do
Ontem tão essencial que me
Faz constantemente lembrar
De que deixei de ser um sujeito,
E tornei-me um objeto de mim
Mesma...Um indefinido algo
Perdido entre o que fui e que
Sou...Entre o que há e passou.
E assim o que de mim ficou,
Talvez possa ser recuperado.
Com tudo organizado lá no
Fundo do que me habita, eu
Fico novamente inteira.Com
A vida em prateleiras, eu me
Liberto do que não mais me é
Relevante e ai poderei olhar
Tão mais adiante...Já posso
Sentir o cheiro de limpeza.
Já posso perceber minha tão
Nova e diferente delicadeza.
Um lugar para cada coisa,
Cada coisa em seu lugar...
Com a vida em prateleiras,
Vou por dentro acordar...
E vou fazer tudo diferente.
Vou plantar magnólias,
Vou ouvir minha voz,
Vou escrever uma outra
Nova história...Vou voar.
Karla Bardanza
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