Uma escuridão habita em teu olhar
E desmaia pelas tardes caladas, pelas
Noites em que meu céu quase nem
Estrelas tem.Ouço sem atenção tuas
Palavras, meu coração e caminho
Cansada pelas ruas nubladas de meu
Labirinto tão particular.Abro livros,
Leio histórias que me dão asas, leio
As entrelinhas de minha solidão só.
Um nó prende meu peito ao passado,
Ao sagrado, aos sonhos imorredouros
Do que posso mas não ouso fazer.
Sento diante da tela e numa aquarela
De emoções, pinto cenas e poemas
Que falam.Desfio meu tear e lembro
De te esquecer, diluo meus olhos em
Esquinas da mente, procuro vãos que
Possam me levar além, ao meu único
Bem e transbordo em mares e oceanos.
Correnteza me carregando para fora de
Mim, para dentro da imaginação, para
Um chão de bromélias e begônias.Vou.
E morro cada vez que penso, cada vez
Que sinto o fim.E quando me procuro,
Acho apenas que restou água e um jasmim...
Karla Bardanza
E desmaia pelas tardes caladas, pelas
Noites em que meu céu quase nem
Estrelas tem.Ouço sem atenção tuas
Palavras, meu coração e caminho
Cansada pelas ruas nubladas de meu
Labirinto tão particular.Abro livros,
Leio histórias que me dão asas, leio
As entrelinhas de minha solidão só.
Um nó prende meu peito ao passado,
Ao sagrado, aos sonhos imorredouros
Do que posso mas não ouso fazer.
Sento diante da tela e numa aquarela
De emoções, pinto cenas e poemas
Que falam.Desfio meu tear e lembro
De te esquecer, diluo meus olhos em
Esquinas da mente, procuro vãos que
Possam me levar além, ao meu único
Bem e transbordo em mares e oceanos.
Correnteza me carregando para fora de
Mim, para dentro da imaginação, para
Um chão de bromélias e begônias.Vou.
E morro cada vez que penso, cada vez
Que sinto o fim.E quando me procuro,
Acho apenas que restou água e um jasmim...
Karla Bardanza
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