Basta existir para ser incompleto.
Falta o encontro de cálidas mãos
E delicadas almas.Falta o que em
Mim quer e procura.Falta o doce
E desejoso prazer de prazer deixar-se
Morrer.Sim...Basta olhar-se no espelho
Para ver que a folha em que escrevi o
Amor em branco ficou.O passado sem
Sentido e eu sem sentido penso que
Estou.Mil passos dados e meus olhos
Vendados e minha dor é só recordação...
E eu quase me esqueço de sentir, só
De tanto pensar no que fui ou deixei
De ser para ti.Quase prefiro não mais
Ver o teu sorriso (nem sonhas como
preciso...).Quase prefiro a porta fechada,
A incompletude,esse nada.Tudo olha para
Mim e eu sou apenas força abandonada.
E eu sou apenas uma mulher nublada.
Bem agora imagino o seu verde olhar,
Sério, misterioso, grave e em mim, o ar
Desaparece.Sei que me esqueces, sei
Que sou aquilo que deixastes sem pudor.
Volto a andar só e tua ausência é minha
Companhia.Estás comigo e nem sabes...
A vida corre por mim como correnteza
E apenas há em mim uma cruel delicadeza.
E tão forte sinto que existo,e que estou
Pela metade.E tão doloridamente vivo
E morro nesta saudade.
Falta o encontro de cálidas mãos
E delicadas almas.Falta o que em
Mim quer e procura.Falta o doce
E desejoso prazer de prazer deixar-se
Morrer.Sim...Basta olhar-se no espelho
Para ver que a folha em que escrevi o
Amor em branco ficou.O passado sem
Sentido e eu sem sentido penso que
Estou.Mil passos dados e meus olhos
Vendados e minha dor é só recordação...
E eu quase me esqueço de sentir, só
De tanto pensar no que fui ou deixei
De ser para ti.Quase prefiro não mais
Ver o teu sorriso (nem sonhas como
preciso...).Quase prefiro a porta fechada,
A incompletude,esse nada.Tudo olha para
Mim e eu sou apenas força abandonada.
E eu sou apenas uma mulher nublada.
Bem agora imagino o seu verde olhar,
Sério, misterioso, grave e em mim, o ar
Desaparece.Sei que me esqueces, sei
Que sou aquilo que deixastes sem pudor.
Volto a andar só e tua ausência é minha
Companhia.Estás comigo e nem sabes...
A vida corre por mim como correnteza
E apenas há em mim uma cruel delicadeza.
E tão forte sinto que existo,e que estou
Pela metade.E tão doloridamente vivo
E morro nesta saudade.
Karla Bardanza
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