Se eu sobreviver a vida
e a eternidade do agora,
a hora será mais mansa
e eu saberei por que quero viver
ou morrer.
Não perdi a consideração
por mim mesma ainda.
Mesmo quando eu não puder
mais comigo mesma,
vou pôr os pés
no chão e tentar mais um vez.
O que vier depois
será apenas poesia
ou quem sabe insensatez
Não sou mulher de abandonos
ou grandes ousadias.
Sou mesmo é uma sobrevivente.
Karla Bardanza
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