Quadro de Daehyuk Sim
Quando eu choro baixinho,
com as mãos cobrindo uma dor
que é tão minha,
o lamento do mar é a poesia,
que ficou para depois.
Quando choro sem os olhos
por nós dois
e o infinito morre dentro
de mim,
há tanta paz para depois,
para depois de nós dois.
E o depois
é agora
quando coloco as mãos
no rosto, escondendo
nós dois.
E o depois
é um chorando por dois
agora e depois.
Karla Bardanza
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