Ela olha comovida
Sua antiga alma,
Seu resto de vida
Com aquela tristeza
De quem perdeu o olhar.
E olha sem ver
E sente o calor
Sem sentir e grita...
Mas quem vai ouvir?
Pelas encostas da dor,
O amor que se foi.
Tudo tão depressa...
Tudo deveria passar,
E ainda não passou.
Olhando para trás,
Nítido vê o que ficou
E numa estranha
Loucura,
Ou quem sabe talento,
Deixa-se morrer
Numa tarde de vento.
E bem do lado
De quem levou
Seu coração, escondida
Em escuridão está...
Fantasma e sedução,
Ela é morte e paixão.
Presa à roda do destino,
Ela é a saudade
amordaçada,
É a porta aberta
para a madrugada,
Para o que não foi
e nem nunca será.
Ela é o vulto do amor
Sua antiga alma,
Seu resto de vida
Com aquela tristeza
De quem perdeu o olhar.
E olha sem ver
E sente o calor
Sem sentir e grita...
Mas quem vai ouvir?
Pelas encostas da dor,
O amor que se foi.
Tudo tão depressa...
Tudo deveria passar,
E ainda não passou.
Olhando para trás,
Nítido vê o que ficou
E numa estranha
Loucura,
Ou quem sabe talento,
Deixa-se morrer
Numa tarde de vento.
E bem do lado
De quem levou
Seu coração, escondida
Em escuridão está...
Fantasma e sedução,
Ela é morte e paixão.
Presa à roda do destino,
Ela é a saudade
amordaçada,
É a porta aberta
para a madrugada,
Para o que não foi
e nem nunca será.
Ela é o vulto do amor
que não soube amar.
Karla Bardanza
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