Diante dos muros pelados
Da imaginação, a alma
Senta e lê as cartas à procura
Do destino.
Sou todas as rainhas neste
Profano mundo onde
Desaguam todas as possibilidades
Do real.
Um cachorro me morde
Tão perto do precipício
E esta conversa com o
Meu inconsciente sopra
Mansamente o início.
O fim é a longa caminhada.
A sorte me lê
E lá estou eu em outra
Encruzilhada.
Fico pensando
Qual é a busca
E o aprendizado
Neste itinerário
E vou pensando
Na vida, esquecendo
Das regras e do horário.
Chego onde tenho
Que chegar.
O meu lugar
É onde o lugar
Está
Karla Bardanza
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