Sento ao meu lado,
Semeando pensamentos
Na chuva, escrava do meu
Tumulto enquanto flores
Crescem em mim, machucando
A minha mente.
Cruzo os meus braços, sentindo
O peso do impasse, olhando o nada,
Procurando pelo nada, honrando
Esse doce nihilismo.
É uma noite sem dia,
É um momento inaudível
De sacrilégio deste reptíl
Antisocial enquanto a vida
Segue o seu fluxo alienado.
Olho as pessoas ao redor
Com grande penetração.
Estão tão concentradas em
Suas grandes vidas.
Hesito o tempo suficiente para
Medir a minha vida e achar
Que preciso de serenidade.
Onde posso comprá-la?
É cara?
Não posso controlar as minhas mãos
E pernas.
Não posso controlar a minha mente.
Um desespero sem cor me faz engolir
Sentimentos e sentidos
E eu me culpo por não saber ser
Feliz.
Karla Bardanza
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