Quando o vento geme, parindo flores
E todas as montanhas são apenas sombras
E restos de solidão e esperança, todas as
Árvores curvam-se, sentindo suas seivas
De sangue fluindo docemente.
A vida que parece tão distante, gritando
Forte pelos campos ilusórios do pensamento,
Acorda os sete corpos, iluminando o todo
Escondido pelos véus silenciosos.
E eu que antes não podia sentir a magia,
Recebo esta visão, olhando para dentro,
Percebendo os deuses guardados nos
Bolsos da Mãe Natureza, pendurados
Nas nuvens e nas estrelas.
Todo o encanto é sempre para quem
Está dentro do círculo, protegido de
Seu próprio coração e sentimento.
E quando isto acontece, eu não sou
Quem me habita, eu sou apenas o vento.
Karla Bardanza
Um comentário:
Feliz Ano Novo !
Tudo de bom.
Postar um comentário