Quadro de Louise D'Aussy-Pintaud
O meu Deus
dança abraçado comigo
e me celebra
em coisas desconhecidas
com cheiro de colinas,
e êxtase.
Ele esfrega suas pernas
em mim e me deixa
em carne viva,
cheia de compreensão agridoce
e intensidades.
Sou ninfa vestida de céu
depois que eu chamo a Lua,
deitada em estrelas,
em círculos fechados
e abertos,
em palavras que
não sei falar
a luz das velas.
Ele é o meu sátiro,
a minha música,
a minha vontade viva
que acorda apenas
para lamber
as fagulhas do meu fogo solar,
do meu gozo quando
a criatividade é gerada.
Fecho os olhos
e permito que ele
viaje pela minha mente
inconsciente,
todo indecente
como deve ser a luz
quando revela.
Sua força
e melodia
entram em mim
e unos vamos além
das horas, do espaço-tempo,
das coisas que todos podem ver
quando o nome do céu
é prazer.
Ele canta para mim
e eu corro pelos bosques
sagrados, gritando
"Io! Evoé!
e depois gemo apenas sim,
apenas é...
Karla Bardanza
Um comentário:
Bom dia minha amiga!
Adoro ler seus poemas,mesmo numa manhã gelada como esta de zero grau.
Lindo demais.
Grande abraço
se cuida
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