E o que escuto
Em deslumbramento
É o chamado do vento.
E o que vejo
Bordado em minha boca
É a papoula mais bela.
Pela janela a revelação do
Que ainda não passou.
A faca rasgando
Na profunda dor da saudade.
A hora nua
Trazendo a inquietação.
O silêncio absurdo
De meu coração.
Eras música dentro de mim.
Acordes de perfeição
E harmonia.
A voz tão afinada
E em sintonia.
Sento à beira do sonho,
Para ouvir tua melodia
E as lágrimas de minha alma.
Estrelas em estilhaços,
Lua vestida de Hécate.
O amor por entre brumas e flores.
Passos no além de mim.
O amor sorrindo pelo
Meu jardim.
Saudade caminhando
Pela minha poesia,
Passado anunciando
O desejo preso e
Imantado.
Sagrado amor,
Tempero de minha
Saudade.
Eternidade para lembrar
O que foi
E nunca mais será.
Sento à beira da memória
E começo a chorar...
Nada me resta,
Salvo lembrar...
Karla Bardanza
Em deslumbramento
É o chamado do vento.
E o que vejo
Bordado em minha boca
É a papoula mais bela.
Pela janela a revelação do
Que ainda não passou.
A faca rasgando
Na profunda dor da saudade.
A hora nua
Trazendo a inquietação.
O silêncio absurdo
De meu coração.
Eras música dentro de mim.
Acordes de perfeição
E harmonia.
A voz tão afinada
E em sintonia.
Sento à beira do sonho,
Para ouvir tua melodia
E as lágrimas de minha alma.
Estrelas em estilhaços,
Lua vestida de Hécate.
O amor por entre brumas e flores.
Passos no além de mim.
O amor sorrindo pelo
Meu jardim.
Saudade caminhando
Pela minha poesia,
Passado anunciando
O desejo preso e
Imantado.
Sagrado amor,
Tempero de minha
Saudade.
Eternidade para lembrar
O que foi
E nunca mais será.
Sento à beira da memória
E começo a chorar...
Nada me resta,
Salvo lembrar...
Karla Bardanza
Um comentário:
vim a qui parar por acaso.
não sei se o que aqui está escrito é, tão somente um poema, ou se é o que te vai no coração.
li-te com alma e sonhos de algodão. nada te posso dar. deixo-te, se o quiseres aceitar, um beijo.
joão
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