Meu tempo se dá por vencido
E segue adiante, reinventando
Os meus novos contornos, esquecendo
Os fios que teimavam em tramar
Toda a poesia sem rimas da solidão.
O sentido calado do desejo fecha as
Janelas, ignora a hora abissal do sonho,
Desrespeita a memória do encanto.
E eu, eu apenas sento, contemplando
A minha incompletude, escutando o
Mar respirar cansado dentro de mim.
Karla Bardanza
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