Abro os braços para o sonho.
Ilusão de mim, algo é uma cantiga
Solta no além, é o coração que
Caminha nas horas brancas
De trégua e lembrança.
Uma dor guardada, canteiro
Chorando no luar, pétalas
E delicadeza escutando a
Melodia ecoando em noites
Sem esplendor ou magia.
Silêncio em meus olhos desabitados,
Pensamentos perdidos nas estrelas
Tímidas e mudas, horas absurdas.
Mar se derramando em meus confins,
Lágrima eternizando isso que ainda me
Define e assombra, momento,momento...
Noite da alma, tempo fora do tempo,
Vento destruidor arrastando o ontem,
Levando o sono, levando o amor.
Karla Bardanza
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