Sento na nuvem
E observo a vida misteriosa
Das Estrelas.
Tão caladas em seu ofício
De emprestar a luz.
Não entendo bem
Dessas profundidades.
Limito-me a observar
O inobservável.
E estando acima do Tempo,
Acendo a noite,
Anistiando a Mãe Lua,
Promulgando uma nova lei:
A lei de contemplação.
E naquele nobre instante,
Escuto a eternidade
Me chamando para viver
De novo.
Karla Bardanza
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