O que vi em ti ainda me assombra e
Ilumina.
Não haverá um depois, talvez
Um silêncio covarde, uma janela
Aberta para o nada, uma pequena
Grande mágoa disfarçada de desprezo.
Ruas que não me levam para nenhum
Lugar. Leve vagar entre o ontem e o
Que ainda guardo nos olhos do coração.
Viagem sem coragem, um resto de visão.
Muitas manhãs nubladas adiante.
Um instante imortal preso, amarrado
No canto da saudade.
Abro o guarda-chuva...intensa tempestade.
Chove mais uma vez dentro de mim.
O que vi em ti ainda é a bagagem que
Levo tão transparente enquanto minha
Alma ainda te chora e te sente.
Karla Bardanza
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