Eu
Apenas
Sento na
Esquina mais
Longe e choro
Para eu mesma
Escutar.
E cada lágrima
É uma ponte
Que foi, que
Quase chegou
A ser . É
Uma luz,
É um poema.
E cada poema é
Um filho parido
Entre as flores,
Entre as dúvidas
Essenciais quando
O luar é Clair de Lune
E eu me desculpo,
E eu me culpo por
Estar ainda viva.
Porque a
Vida é apenas
As tristezas da lua,
A boca calada,
A covardia nua.
Porque a vida é
Apenas Isso que ouço
Como o lamento
Do céu dentro
Das minhas
Palavras
Sem
Voz.
Karla Bardanza
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