Os vestígios
Estão na chuva,
Naquele mar apertado
Da tua boca com gosto de infinito.
Estão no azul
Indeciso do céu sem nuvens
Quando a tarde engole o meu
Corpo e lambe as mensagens
Que escorrem de mim.
Os vestígios estão nas
Suas digitais quando tudo era
Apenas interrogações e pontos
Finais.
Os vestígios
São o que alimenta
Ainda o sexo molhado,
A alma fria, a poesia sem
Palavras, o talvez.
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Quando eu?
Quando outra vez?
Karla Bardanza
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