Enquanto o mar luta
Incessantemente consigo
Mesmo, escondendo sua
Guerra santa e calma,
Minha alma não mais
Percebe a difrença que
Separa-me do mundo.
Meus olhos dissolvem
Estas fronteiras caladas
E tudo me pertence
Porque eu pertenço
As estas águas, a este
Momento de dissolução
E transcendência.
Minha mente não está
Mais no meu corpo
E o meu corpo não precisa
Mais do ego.
Entrego tudo ao mar
Que leva e lava o tempo.
Esvazio-me de mim
E este é o melhor momento
Da minha vida.
Esqueço-me de mim
E tudo isso que ainda
Dói, morre no desmemoriado
Vento.
Karla Bardanza
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