No útero telúrico da vida, a semente
É possibilidade.
Renegocio comigo mesma esse florescer
Quase tranqüilo, quase surreal.
Pernas são árvores, sono é meditação.
Rompo calma todos os obstáculos
Que ainda me separam de mim mesma,
Caminhando para as nuvens.
Da minha escuridão, nada digo.
Morro quantas vezes for necessário.
Machuco a terra, arranho o céu.
Quando eu acordar, por favor,
Apenas um pouco de mel.
Karla Bardanza
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