A forma naufraga.
Limites entre a natureza e
A arte.
O real decompõe-se:
Descompromisso.
Fragmentação.
A verdade compreendida
Pela síntese geométrica.
A destruição livre da
Clássica e antiga harmonia.
A mentira perfeita
ou apenas ousadia?
Karla Bardanza
O CUBISMO
Esta corrente teve início em 1907, pela mão de Pablo Picasso, com o quadro Les Demoiselles d'Avignon, ao qual se juntou posteriormente Georges Braque, contribuindo para a destruição dos velhos conceitos estéticos e para uma abordagem inovadora da arte. Os dois artistas trabalharam juntos durante alguns anos, encetando uma investigação profunda sobre a nova linguagem que propuseram. O movimento desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas (cones, esferas, cilindros, etc.), ao mesmo tempo que o artista revelava o objecto nos seus múltiplos ângulos, tendo como objectivo fundamental capturar a estrutura dos objectos, dissociando-os da realidade. este Movimento entrou em declínio após a Primeira Guerra Mundial e foi precursor da arte abstracta.
Características fundamentais
Decomposição do espaço tridimensional do quadro e da sensação volumétrica que daí derivava, reivindicando a bidimensionalidade;
Completa autonomia do quadro em relação à Natureza, regendo-se por leis próprias;
Recusa da concepção estática da pintura tradicional, que representava o objecto com um carácter fixo e imutável, introduzindo a quarta dimensão, que permitia a visão simultânea do objecto, quer de frente, quer de perfil e pelos seus contornos posteriores e inferiores – é a dimensão tempo;
Cor e luz sacrificadas em prol da ordenação racionalista do quadro;
Linguagem geométrica utilizada para procurar a essência interna das coisas;
Criação de uma nova realidade, não como a vemos, mas como a pensamos;
Abolição de tudo o que é acessório, daí a simplificação das formas, que são geometrizadas.
Um comentário:
Tudo bem, mas as correntes da poesia nunca parou de se trasnformar perante
ao senhor tempo e ação.
Bom seus pensamentos.
Itapuca.
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