O sagrado
Manifesta-se no coração
Do real
E o transcende,
Abraçando a existência
Humana: símbolos
Tatuados na alma,
A divindade do homem
Ritualizada pelos elementos,
Pelo tempo eterno que
O aproxima dos Deuses
E o justifica.
O infinito mover
Pelas encostas do profano,
Pelas pequenas tragédias
Que dessacraliza a vida
E nos jogam mais perto
Do chão e tão longe
De nossas asas.
A viagem e os seus sinais:
O limiar entre os dois mundos
Onde dormem o sagrado
E o profano e que despertam
O ser esquecido e humano
Para os grandes mistérios
Perdidos pelo eixo descentralizado
Da vil matéria.
Oh!Olhos cegos: acordais, acordais!
Karla Bardanza
Um comentário:
Gostei, um bom texto.
Itapuca.
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