Mares sonolentos
Acordam encantos ignorados
Em minhas cavernas cansadas
E misteriosas. Ondas deitam-se
Caladas em minha solidão leve.
Todo o meu enigma é cheio de
Cores e profundezas.
O que vês na superfície é sempre
O que podes ver. Talvez a musa
Sem vida, talvez a mentira e a tola
Ferida. Nada é claro em minhas
Águas sonhadoras e profanas.
O que guardo de sagrado está
Em lençóis imersos no fundo do
Leito de minhas noites cheias de
Sortilégios e soberba fria.
Em todos os meus oceanos,
Escondi pérolas e alguma
Poesia.
Mares sonolentos respiram
Dentro de mim. Todo o resto
É apenas um azul inacessível,
É um céu sem palavras.
Karla Bardanza
Um comentário:
sou tua fã, mana. o blog ficou mágico! amei! bjo carinhoso.
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