O desamparo abriu-se:
O adeus abrigou-se
E na caridade tensa
Escrita pelo limiar, o
Desejo incriado fez-se
Verbo e colheita,
Navegando pelo ar.
O silêncio consumiu-se
Na chama lúcida, ferindo
Toda a fragilidade nascida
Da letargia.
Quando a última gota caiu,
Só havia a ventania.
Karla Bardanz
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