Thomas Caleb Goggans
Pegue a palavra
com a boca
e rasgue-a
até não sobrar mais
nada que caíba no poema.
Deixe-a nua,
essencial,
mas nunca perceptível
ao olho incauto,
ao olho superficial.
E quando
ela estiver em pedaços,
sangrando, injustiçada e infinita
(porque jaz
dentro de ti),
permita que ela
seja apenas uma única pergunta
ou resposta pronta para partir,
pronta para ser todo o teu silêncio
ou quem sabe a tua única voz.
Karla Bardanza
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