Harutyun Gulamir Khachatryan
Quando chegar a hora,
tire as roupas na sala com pressa
e corra para tirar as minhas também.
Coisa zen,
coisa assim,
estou sem,
estou fim.
Beije-me já me arranhando,
já arreganhando o dia, a tarde,
a noite e tudo que arde o universo.
Isso sim,
Isso tem,
Isso em mim,
Isso é o bem do bem.
E quando você morrer,
morra olhando nos meus olhos,
sofrendo pela minha pele,
segurando as minhas mãos com coragem
e força delicada.
(Quando chegar a hora, sempre-amado,
que seja antes desse poético agora.
Que seja quase de repente,
que seja antes que possamos descobrir
o que a gente sente.)
Karla Bardanza
Nenhum comentário:
Postar um comentário