Quadro de Escha Van Der Bogerd
Por onde deve começar o amor
quando a alma subsiste,
alimentando-se de restos
e fins?
Por onde deve-se caminhar
quando nada mais existe
nas esquinas dos mesmos confins?
Como recomeçar nas sombras
do escuro mar, nas ondas cansadas
de bater sempre no mesmo cais
afogado de solidão,
morto de tanta paz?
Karla Bardanza
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