Arrasto os meus chinelos pelo corredor,
Procurando o sofá mais próximo dentro
Deste labirinto. Não há saída.
Sento e sinto.
Ouço a rua lamentar: buzinas acordam
Os meus olhos enquanto procuro um
Pouco de mim no vidro sujo da janela.
Não encontro a minha alma e nem as
Minhas digitais.
Sou a névoa amarrada,
A cega à beira do abismo.
E nada mais.
Karla Bardanza
Nenhum comentário:
Postar um comentário