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A SOMBRA ESCONDIDA


E os olhos dela
Guardam nuvens
E a dor mais
Cruel.
O fel escorrendo
Da ferida e
Atravessando a
Pele coberta de
Medo e passado.
Na escuridão da noite,
A mão abafando a boca,
A menina sem voz,
O algoz, o algoz...

E os olhos dela
São feitos de
Nevoeiro e brumas.
São espumas de
Um distante mar.
Na escuridão da noite,
A hora vaga,
As trevas infinitas,
A terna praga.

E ela sente...
E ela sente
A dor soterrada
Saindo dos
Escombros...
A menina apavorada
Diante do (des)conhecido,
O algoz,o algoz...
Ela e o seu
Inferno atroz.
Ela e a sombra escondida
Saindo de seu morto olhar
Tão louca de ódio,
Tão cheia de vida.

Karla Bardanza

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